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Presidente da Petrobras lança projeto para mapear parte da costa brasileira para produção de energia eólica em alto-mar



Em evento em Natal, Jean Paul Prates também anunciou acordo com o Senai para criação de centro de excelência em energias renováveis no Rio Grande do Norte. Jean Paul Prates participou de lançamento do projeto e fechou parceria com o Senai Gustavo Brendo/Inter TV Cabugi O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, lançou nesta sexta-feira (16) o"Projeto eólico offshore na região da Margem Equatorial", que visa mapear o potencial entre o Rio Grande do Norte e o Amapá para a produção de energia eólica offshore, ou seja, no alto-mar. O evento no auditório da Federação das Indústrias do RN (Fiern), em Natal. Nele, também foram apresentados os primeiros resultados de um estudo com os potenciais da costa. "Todos esses litorais vão ser medidos para potencial eólico no mar. Isso é muito importante porque dá segurança aos investidores que virão", disse o presidente da Petrobras. "E eu posso assegurar também que o nosso ambiente no mar para eólica - e isso vai ser comprovado agora com essas medições que vão ser mostradas, as primeiras já no Porto de Areia Branca (RN), medidas efetivamente - será o melhor ambiente de investimentos do mundo para eólica offshore". Durante a apresentação, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, também assinou um acordo da estatal com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do RN (Senai-RN) para criação de um centro de excelência em energias renováveis no Rio Grande do Norte, que é líder na produção de energia eólica. Prates disse que o encontro também teve o objetivo de formalizar a retomada da presença da Petrobras no estado. A estatal encerraria as atividades no estado no início do ano, mas a transferência de funcionários para outros estados foi suspensa e a Petrobras confirmou a permanência no RN. "Primeiro, nós temos que retomar a presença da Petrobras no RN. Segunda-feira (19( vamos reinaugurar a sede, já com a equipe de transição energética, especificamente eólicas offshore, sediada no RN, mas ele tem um segundo objetivo, que é em relação ao Senai: de restabelecer aquela parceria histórica", disse. Neste novo momento, pontuou o presidente da estatal, o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) assinou com a Petrobras "esse protocolo [de intenções], no qual vamos desenvolver o centro de excelência em energias renováveis". Mapeamento O projeto de mapeamento tem o investimetno de R$ 5 milhões, que foram viabilizados através de emendas parlamentares do senador Davi Alcolumbre (AP) e do atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, quando senador da República pelo RN. "Estamos fazendo a medição da Margem Equatorial, onde já tem atvidades de petróleo, perfuração de poços, uma série de atividades, inclusive costeiras, pesqueiras, marítimas, que vão ter que interargir com essas atividades. E o desafio vai ser esse: desenvolver o país, gerar energia limpa, mas de forma sustentável e integrada com as comunidades", falou. Evento aconteceu nesta sexta (16) em Natal, RN Gustavo Brendo/Inter TV Cabugi Para o deputado Davi Alcolumbre, esse projeto, iniciado em 2020, vai possibilitar a arrecadação de investidores. "Mas, mais do que isso, temos a condição, o estado brasileiro, de conhecermos, a partir dessa emenda parlamentar, as nossas potencialidades e riquezas para, a partir daí, melhorarmos", disse. Resultados iniciais Os resultados de um estudo inicial feito por duas empresas de recursos eólicos também foram apresentados. Foram três anos de estudos técnicos e um ano de medição e o resultado avaliou ventos de até 200 metros de altura em 10 pontos da costa exatamente entre o Amapá e o RN. Nesse estudo, foi apontado que o RN tem a capacidade de gerar cerca de 51 gigawatts de energia eólica offshore em 50 quilômetros da Costa. O RN é líder da produção em energia eólica no Brasil há quase uma década. Por esse motivo, a governadora do RN, Fátima Bezerra, diz que reforça o desenvolvimento da produção eólica "ao mesmo tempo que estamos de olho também na offshore, a energia eólica no mar, combinado com o hidrogênio verde". Vídeos mais assistidos do g1 RN


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