Empreendimentos são instalados nas cidades de Monte das Gameleiras, São José do Campestre e Serra de São Bento. Parques eólicos no Rio Grande do Norte (Arquivo) Augusto César Gomes O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um total de R$ 907 milhões em financiamentos para a Casa dos Ventos implantar quatro parques eólicos no Rio Grande do Norte. O anúncio foi divulgado nesta segunda-feira (3) pelo banco federal. Os parques são: Ventos de Santa Luzia 11, 12 e 13 e Ventos de Santo Antônio 1. Com capacidade instalada total de 202,5 MW, os empreendimentos formarão o Complexo Eólico Umari, localizado nos municípios de Monte das Gameleiras, São José do Campestre e Serra de São Bento. De acordo com estimativa da Casa dos Ventos, a geração de energia do projeto será suficiente para atender cerca de 500 mil domicílios. Segundo o BNDES, a energia gerada do Complexo Eólico Umari evitará a emissão de cerca de 522 mil toneladas de CO2 por ano, o equivalente a aproximadamente 2,4 milhões de árvores plantadas. “O apoio aos setores eólico e solar ajuda a ampliar a matriz energética limpa, que hoje é da ordem de 84% no Brasil, e contribui para o desenvolvimento de uma indústria nacional de alta tecnologia e a geração de empregos no país. Energia limpa é uma prioridade do BNDES", afirmou Aloizio Mercadante, presidente do banco. Ele ainda destacou que as aprovações de financiamento do BNDES a usinas eólicas correspondem a 75% da capacidade instalada da fonte no país. No caso de solares, essa cifra é de 38%. Os financiamentos para os projetos no RN correspondem a 69% dos investimentos totais previstos — R$ 1,315 bilhão. Os recursos serão empregados principalmente na aquisição e instalação de aerogeradores e na realização de obras civis, além da implantação de sistema de transmissão associado ao projeto. Durante o período de construção dos parques, estima-se que sejam gerados cerca de mil empregos. As obras começaram em setembro de 2022 e a previsão é que todo o complexo entre em operação comercial plena em agosto de 2024. A diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, considerou que o projeto também contribui para o desenvolvimento regional, "ao gerar empregos para as comunidades onde os parques eólicos serão instalados, e ao ajudar a dinamizar a economia local, com aumento da renda familiar da população no entorno, através do arrendamento das terras onde serão implantados os parques.” Segundo estudos da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o índice de desenvolvimento humano de municípios que recebem projetos eólicos tem crescimento médio 20% superior em comparação aos demais. Cada um dos parques eólicos tem como proprietário uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) diferente. As quatro SPEs são controladas pela CDV Holding S.A., uma joint venture entre a brasileira Casa dos Ventos e o grupo francês TotalEnergies. Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN
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