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Campanha de sex shop para distribuir mil vibradores gratuitamente viraliza na internet e interessadas fazem fila em Natal



Loja registrou quase 11 mil cadastros e campanha pensada para todo o mês de fevereiro durou menos de 12 horas. Loja de sex shop distribuiu mil vibradores em Natal Redes sociais/Reprodução Uma campanha realizada por um sex shop para distribuir mil vibradores gratuitamente a mulheres de Natal viralizou nas redes sociais e resultou na formação de filas do lado de fora do estabelecimento, no bairro Tirol, Zona Leste da cidade. O caso aconteceu na última segunda-feira (6). Como resultado, a campanha que foi pensada para todo o mês de fevereiro, em comemoração ao aniversário de oito anos da loja, durou menos de 12 horas. Para participar da promoção, bastava ser mulher, preencher um cadastro na internet e ir à loja buscar o produto. No entanto, os mil vibradores foram pouco para o número de interessadas - o estabelecimento registrou quase 11 mil cadastros. Segundo a empresária Fernanda Lima, a ideia da promoção era desconstruir tabus em torno da sexualidade feminina. "Pensei em criar alguma campanha memorável. Foi aí que tive a ideia de presentear mulheres com vibrador, para quebrar o tabu sobre masturbação feminina, falar sobre independência sexual e sobre os tabus em torno do vibrador", diz. No entanto, a empresária afirma que ela mesma se surpreendeu com a repercussão da promoção e a formação "de uma fila enorme durante todo o dia", na porta do sex shop. De acordo com Fernanda, cada vibrador do tipo que foi distribuído normalmente custa R$ 49,90. Mas, para ela, o investimento foi positivo, porque a marca acabou sendo divulgada na internet e até em veículos de comunicação tradicionais. Além disso, ela já percebeu um aumento no faturamento da loja, ao longo da semana. A empresária ainda afirmou que colocou vários tipos de vibradores em promoção para atender às interessadas que não conseguiram o produto gratuito. Fila na frente de sex shop que distribuiu vibradores gratuitos em Natal Reprodução "O meu desejo com essa ação é de fazer com que as mulheres conheçam o próprio corpo, para que parem de fingir orgasmos e comecem a aproveitar a sexualidade de maneira plena. Tem muitas mulheres que são casadas, tem vida sexual ativa e não conseguem chegar ao orgasmo, isso é triste", relatou. Produto 'aflora' sexualidade A estudante Eulania Maria, de 29 anos, foi uma das mulheres que aproveitaram a promoção. Ela conta que passou mais de quatro horas na fila, mas considera que a espera valeu a pena. A estudante soube da promoção por meio de uma publicação nas redes sociais e avisou a uma amiga, que fez o cadastro. "Eu nem tinha visto que era preciso fazer o cadastro, mas ela me avisou e me ajudou a fazer o meu", conta. "A gente achava que era só chegar lá e pegar, mas tinha muita gente. Tanto que a gente pensou em desistir, mas decidimos ficar e valeu a pena. A gente chegou às 14h e saiu depois das 18h30", relatou. Eulania afirma que, embora já tivesse usado produtos do tipo, nunca tinha comprado um vibrador para si, pelo receio de ir a um sex shop. Ela também diz que algumas mulheres que estavam no local estavam envergonhadas e também havia "julgamento" de pessoas que passavam pelo local. "Tinha muita gente que passava, muitos homens com risinho, algumas mulheres constrangidas. Tem homem que diz que perdeu mulher para vibrador, mas isso não é verdade. O homem sábio não perde. Ele aproveita, se junta a ele", diz. Ainda de acordo com ela, o uso do vibrador "aflora" a sexualidade feminina. "Muitas mulheres não conhecem o próprio corpo, nunca tiveram um orgasmo. É uma experiência", diz. Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN


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