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MP e Defensoria recomendam que Natal crie ferramentas para aplicar dose de reforço em pessoas com deficiência acamadas



Documento sugere que município dispense exigência de cadastro de laudo médico. Vacina contra covid-19 Alex Régis/Prefeitura de Natal Uma recomendação conjunta publicada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte e pela Defensoria Pública do Estado orienta que a Secretaria Municipal de Saúde de Natal crie ferramentas para ampliar a aplicação da dose de reforço das vacinas contra a Covid-19 para pessoas deficientes acamadas. O documento ainda estabeleceu 10 dias para que o município envie informações sobre as providências adotadas. Os órgãos sugeriram que seja criado um cadastro on-line destinado ao público das pessoas com deficiência acamadas. O objetivo da ferramenta seria garantir que este grupo de pessoas alcance, com prioridade, a dose de reforço D3 contra o Covid-19 de forma domiciliar. Procurada pelo g1, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou apenas que "a vacinação dos deficientes acamados está acontecendo de forma célere em todos os Distritos Sanitários da capital". Recomendações O documento ainda sugere que seja dispensada “a exigência de cadastro de laudo médico e com a faculdade de requerimento ou cadastro na Unidade Básica de Saúde mais próxima à sua residência ou junto a agentes de saúde que as atendam”. Além do cadastro on-line, os órgãos orientam que seja disponibilizado o cadastro em todas as unidades básicas de saúde do Município de Natal e junto aos agentes de saúde que os atendam. Nesse caso, a recomendação é de que também seja dispensada a apresentação de laudo médico. “Em busca no site disponibilizado pela Prefeitura de Natal, vislumbrou-se como item obrigatório a anexação de laudo que ateste a situação de acamado, dificultando a aplicação da dose de reforço”, registra o texto assinado pelas 9ª e 42ª Promotorias de Natal, pela Promotoria de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e dos Idosos e pelo Núcleo de Tutela Coletiva da Defensoria Pública do Estado. O documento leva em consideração o fato de as pessoas com deficiência pertencerem a um dos grupos mais vulneráveis ao vírus da Covid-19. Segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a doença causada pelo novo coronavírus, “é fundamental que as Secretarias Municipais de Saúde e a rede de serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) / Estratégia Saúde da Família (ESF) estabeleçam parcerias, a fim de facilitar a vacinação contra o Covid-19, em todos os seus estágios (D1, D2 e D3), também na forma domiciliar”. Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN


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