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Adolescentes entram em conflito, queimam colchões e quebram celas em centro socioeducativo na Grande Natal



PMs e o diretor da unidade controlaram o princípio de rebelião após negociação com os jovens, que se diziam de facções rivais e estavam munidos de barras de ferro. Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Pitimbu Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi Adolescentes infratores entraram em conflito na noite desta quarta-feira (14) no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Pitimbu - antigo Ceduc -, em Parnamirim, na Grande Natal. Segundo a Polícia Militar, os jovens disseram pertencer a facções rivais. Não houve feridos, reféns e nem fugas registradas. Os jovens queimaram colchões, quebraram as grades das celas e estavam munidos de barras de ferro. A PM informou que o princípio de rebelião foi controlado apenas na conversa com os adolescentes. "Houve um princípio de rebelião entre os menores, que se dizem pertencentes a duas facções rivais. Uma das facções estava querendo atacar a outra e eles foram separados", explicou o capitão Rodrigo, do terceiro Batalhão da Polícia Militar, que negociou com os jovens ao lado do diretor da unidade. "A facção que ficou na cela tinha muitos jovens amontoados, que resolveram tocar fogo em colchão, quebrar cela. Eles estavam munidos de barras de ferro e queriam a presença do diretor", completou. O capitão explicou que após a chegada da PM e do diretor do Case, a "rebelião foi debelada". "Foi resolvido apenas no diálogo. O que ficou foi o dano material, o colchão que perdemos, grade. Toda cela vai precisar de uma reforma". Case pitimbu Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi Segundo o presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo RN (Fundase), Herculano Campos, a briga envolveu nove adolescentes - três de uma facção e seis de outra. "Eles começaram a juntar pedras para atacar os outros. E aí foi chamada a polícia. Foi super importante, a polícia veio, não houve nenhum procedimento de violência". Herculano disse que as barras de ferro são na verdade partes de uma antena de TV que foram arrancadas pelos jovens. "A gente tenta negociar com os meninos, por exemplo, acesso à televisão. Como o acesso é difícil, foi colocado uma antena externa com a haste. E é essa haste e mais os ferros que eles aproveitaram", falou. "É uma situação delicada, porque você não quer privar o adolescente totalmente de algum tipo de ocupação, inclusive em nome da tranquilidade. E aí na hora H eles se valem do que tem pela frente". O presidente da Fundase-RN disse ainda que vai se reunir com os jovens nesta quinta-feira (15). "Esse é um aspecto do nosso trabalho. É uma realidade que há muito tempo não acontecia, mas que a gente sabe que a qualquer momento pode acontecer, principalmente por conta da questões das facções". Veja os vídeos mais assistidos do G1 RN


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