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Apenas com vacina de Oxford disponível, Natal tem baixa procura nos drives nesta segunda (26); pesquisadora reforça eficácia


Cerca de 600 imunizantes foram aplicados, número menor num comparativo com outras faixas etárias. Durante a tarde, alguns pontos de vacinação estavam vazios. Drive do Sesi teve baixa procurar para vacinação de Covid-19 em Natal Reprodução/Inter TV Cabugi Natal abriu nesta segunda-feira (26) a vacinação contra a Covid-19 para o público de 61 anos apenas com a vacina de Oxford/AstraZeneca - a segunda dose de CoronaVac foi novamente suspensa. Apesar do avanço na faixa etária, alguns pontos de imunização da capital potiguar estavam vazios. E o número de pessoas imunizadas por dia também foi abaixo do esperado, comparado com a demanda inicial de faixas etárias anteriores. Secretaria de Saúde estima que faltam mais de 20 mil vacinas para segunda dose da CoronaVac no RN Natal volta a suspender aplicação da segunda dose da Coronavac Durante a tarde desta segunda, no drive do Sesi, na Zona Sul de Natal, o cenário era de pouco movimento. Além dele, havia outros quatro drives disponíveis e 35 salas de vacinação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade. Ainda assim, ao todo, nesta segunda, foram cerca de 600 doses aplicadas na capital, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Como comparação, no primeiro dia da vacinação para idosos de 90 anos ou mais em Natal, foram aplicadas mais de 1,4 mil doses. Filas também marcaram os primeiros dias de vacinação, tanto para pedestres quanto nos pontos de drive-thru, para idosos de 78 e de 72 anos de idade, por exemplo. Em todos os casos, havia em comum também a aplicação da CoronaVac, que tem a aplicação da segunda dose no prazo preferencial de 21 a 28 dias. As doses de Oxford devem ser aplicadas num intervalo de pelo menos dois meses e preferencialmente de três. Dose de Oxford/AstraZeneca em Natal Reprodução/Inter TV Cabugi As vacinas de Oxford/AstraZeneca têm eficácia de 82,4% casos as doses sejam aplicadas num intervalo de três meses. Apenas com uma das doses aplicadas, estudos já apontam eficácia de 76%. A infectologista e pesquisadora Eveline Pipolo, que coordenou os testes da vacina de Oxford/AstraZeneca em Natal, garante a segurança e eficácia do imunizante. Ela explica queele provocou reações leves em 20% dos vacinados. As reações graves, no entanto, são raríssimas. "As reações nas primeiras 48h são comuns, que ocorrem também com outras vacinas, como febre, dor de cabeça, dor no corpo, alguns tiveram náuseas. Já as graves são raríssimas. Por exemplo, a possibilidade de um paciente com Covid-19 ter trombose é de 16%. Já a possibilidade de uma pessoa que toma vacina com vetor viral, não só a de Covid-19, essa possibilidade é de 0,0004%. É infinitamente menor a possibilidade de uma pessoa ter uma reação grave com a vacina", disse a pesquisadora. Eveline reforçou que a vacina é segura para todos os públicos. Além da fase de testes, o imunizante já foi aplicado em mais de 300 milhões de pessoas no mundo. "É uma vacina absolutamente segura, ela foi testada em 22 mil pessoas no Brasil, e foi aplicada em mais de 300 milhões de pessoas no mundo. E tem se mostrado uma vacina extremamente segura, inclusive para idosos", disse. "Nós temos estudos recentes, agora mostrando a alta eficácia em idosos e nós estimulamos fortemente a população a tomar a vacina de Oxford/AstraZeneca. Na verdade, é tomar a vacina que estiver disponível no momento. Nós precisamos nos vacinar para nos proteger e pra proteger quem está ao nosso lado". Quem já tomou as duas doses da vacina incentiva outras pessoas do público-alvo a fazer o mesmo para se proteger. Anande Alesca é técnica de enfermagem, trabalha na UTI de Covid do Hospital João Machado, e já tomou as duas doses da vacina de Oxford/AstraZeneca. "Por estar na linha de frente, tendo contato com os pacientes mais infectados, tanto em UTI, quanto em clínicas médicas, foi necessária a vacinação e é de grande importância tanto para a linha de frente da área da saúde, como para a população em geral", disse a profissional. A estudante de biomedicina Betriz Scapinz também recebeu as duas doses da vacina. Ela foi um dos mais de 750 voluntários que receberam placebo durante a pesquisa do imunizante na capital potiguar e, em janeiro, iniciaram o processo de imunização. "Mil vezes tomar uma vacina, estar se protegendo, do que correr o risco de além de não se proteger, levar o vírus para alguém da sua casa. Então, se vacinem, não percam a oportunidade", disse. Centro de Pesquisas Clínicas de Natal (CePCLIN) testes de vacinas RN sede fachada covid-19 eficácia Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi Veja os vídeos mais assistidos do G1 RN

source https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2021/04/26/apenas-com-vacina-de-oxford-disponivel-natal-tem-baixa-procura-nos-drives-nesta-segunda-26-especialista-reforca-eficacia.ghtml

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